PARTICIPAÇÃO DO PIBID GEOGRAFIA UNEAL CAMPUS I NA GINCANA CULTURAL EPIAL: ALAGOAS 200 ANOS

No dia 18 de setembro de 2017 a Escola Estadual Professora Izaura Antonia de Lisboa (EPIAL) realizou o culminância do Projeto Alagoas Terra de Valores: Um resgate. Na oportunidade teve-se a participação de integrantes do PIBID Geografia UNEAL, que participaram da organização e como membros da mesa avaliadora.
De acordo com Cavalcanti (2014), o estado de Alagoas é conhecido mundialmente como “Paraíso das águas”. Corrobora-se com Cavalcanti ao dizer que agrega tal adjetivo pela beleza impar que se dispõe nesse cenário encantador e de gente acolhedora. No entanto, levando-se em conta a outra face, de acordo com as pesquisas, (citadas por Cavalcanti, 2014 e Pereira, 2008), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2000), detinha os piores indicadores de analfabetismo (33,4%), enquanto a média nacional era de (13,6%) e do Nordeste (26,2%). Em 2010 Alagoas continua com um dos piores índices entre jovens e adultos do país, são 24,3% de jovens e adultos que deixam de exercer sua cidadania plena; considerando-se uma taxa extremamente preocupante ao ser cotejada com os dados do Brasil (9,6%); e do Nordeste (19,1%) para a mesma faixa etária desse grupo.


Muitas vezes sabe-se coisas do mundo, admiramos paisagens maravilhosas, nos deslumbramos por cidades distantes, temos informações de acontecimentos exóticos ou interessantes de vários lugares que nos impressionam, mas não sabemos o que existe ou o que acontece no lugar em que vivemos. Ou seja, no Estado de Alagoas, neste caso na Cidade de Arapiraca.
 Estudar o Estado de Alagoas em seu Bicentenário Alagoano traz consigo uma bagagem incrível de histórias e acontecimentos ocorridos desde a separação do nosso Estado de Pernambuco, isso  requer mostrar a realidade como um todo, visto que, o Estado de Alagoas, por exemplo, não é apenas composto pelas “paisagens negativas” que constantemente é mostrada pela mídia, como também tem suas belezas, e estas precisam ser percebidas e valorizadas, para que ao conhecer a realidade como um todo, seus habitantes, em especial, neste caso, os jovens do ensino médio, possam adquirir o sentimento de “pertencimento” a este lugar, a fim de lutar por uma realidade melhor para todos.